Conheça o grupo de danças Pasárgada


Tive a oportunidade de conhecer o Pasárgada na primeira edição do Bem Casar onde tinha me apaixonado pela forma como eles se expressavam através da dança. Meses mais tarde, tive o prazer de vê-los performando Chandelier da Sia na #GalleriesParty e pronto, nunca mais vivi sem eles na minha vida.

Entretanto a história do grupo não começou aí, mas sim com a coreografia “Anel de Vidro”, título de poema de Manuel Bandeira, tornando assim a sua estreia como o primeiro grupo de danças independente da cidade de Imperatriz nos estilos clássico, jazz, contemporâneo, moderno e suas vertentes. 

Nessa trajetória, vemos o grupo dividir palco com presenças renomadas no mundo da dança como a bailarina Liana Vasconcelos e o primeiro bailarino do TMRJ, Cícero Gomes.


Inspirados pelo poema “Vou-me embora pra Pasárgada” de Manuel Bandeira, um célebre poeta e crítico literário brasileiro, o Grupo propõe a liberdade para um lugar melhor, mais humano, feliz e de sonhos alcançáveis, possibilitado somente por meio da dança e da cultura.

“A nossa ideia é que a dança clássica seja disseminada pela cidade pelo nosso amor em dançar. Vimos a necessidade de que as pessoas pudessem conhecer mais sobre o ballet clássico e suas vertentes, pois na nossa cidade, até então, existem apenas as escolas de danças que requerem rentabilidade financeira das pessoas que desejam estar inseridas neste mundo”, diz a fundadora e bailarina do Grupo, Adrielle Pinho.


O Grupo de Danças Pasárgada conta com oito integrantes, dos quais seis são bailarinos com experiências entre 5 a 10 anos no ramo da dança clássica e moderna. Além disso, a equipe também dispõe de um setor voltado para coreografar e dançar em eventos. “Todos os integrantes tem uma experiência longa de eventos, então resolvemos usar esta qualidade para termos a nossa renda e poder desempenhar até mesmo os trabalhos sociais, visto que o incentivo cultural para qualquer segmento, ainda é mínimo”, explica Adrielle.

Jorge Luís, bailarino premiado em Festivais Internacionais, é integrante do Grupo e desempenha também o cargo de coreógrafo. Para ele, que tem experiência também fora do país, a criação do grupo é um passo adiante para o crescimento e a ramificação do setor cultural imperatrizense. “A cidade necessita de novos grupos e movimentos. Somos um município grande e que pode oportunizar espaço para talentos filhos de Imperatriz. Estamos aqui para isto e estamos trabalhando para mudar essa realidade”.

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