Ela

Ela chorava mais uma vez.
O choro já não era algo desconhecido, era sua companhia predileta nas noites em que o barulho lá fora parecia desaparecer a cada lágrima que ali escorria. Desmoronar para muitos poderia ser uma questão de fraqueza, porém ela se sentia humana quando isso acontecia. Repetia pra si: "Todos podem ter um dia ruim. Todos podem.".
Na noite anterior sua mãe a chamou de puta novamente. Apesar de já ter escutado isso várias vezes e de começar a ter acredito naquilo, doía como se fosse a primeira vez. Machucava. Isso tudo porque pediu permissão para viajar

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