MALHA, ReRoupa e C&A: parceria para ninguém botar defeito


Na última terça-feira o OT esteve novamente na MALHA pra saber de pertinho uma novidade! Os cofundadores da Malha, Herman Bessler e André Carvalhal, apresentaram junto com Gabi Mazepa, do ReRoupa e da Escola da Malha, Paulo Correa, presidente da C&A, e Elio Silva vice-presidente de marketing e operações da C&A, as quatro frentes de atuação do projeto que une a marca ao trabalho da Gabi: a ressignificação de peças de roupa.

No bate-papo mediado por Caio Braz (GNT), eles contaram que as duas primeiras iniciativas têm o patrocínio da C&A e contemplam a incubação de novas marcas e o desenvolvimento de um polo de upcycling - para transformar em novos produtos os resíduos ou peças de roupas que seriam descartadas. Além disso, o Instituto C&A vai apoiar os outros dois pilares, que contemplam palestras e bolsas de estudo para a escola de moda da Malha. Demais, não?


Eu tive a oportunidade de cruzar com a Gabi no curso Futuro da Roupa, ministrado pela Mari Pelli, que fiz lá na MALHA. Foi muito interessante ouvir delas duas todas as facetas que a moda ética tem a oferecer mas que a indústria atual leva pra cada vez mais longe da gente. É curioso que, quando a gente para pra ver, tudo tá ao nosso alcance e totalmente acessível. 

"Dez anos (10!) se passaram desde que eu inventei essa profissão/ofício pra mim e hoje, quando, oficialmente a malha me chamou pra pilotar um projeto que é um desafio e tanto: criar coleções usando como matéria prima o que sobra da C&A. Queria dizer aqui, pra todo mundo que se interessa por essa caminhada que eu tô super feliz, agradecer à Malha por esse convite e dizer o que eu vejo de importante nisso. Esse projeto é uma aposta, que nenhuma grande marca teve coragem de aceitar até hoje e eu parabenizo a C&A por se arriscar nesse passo tão importante", comemorou ela no Instagram.

E complementou: "Ter a oportunidade de trabalhar esse conceito com uma grande empresa é ter a oportunidade de falar dele para muito mais gente do que a soma de todos os clientes dos nossos pequenos ateliês revolucionários mas que de fato não atingem ainda o consumidor na massa (entendam que me incluo nessa crítica). E como consumo está diretamente ligado a cidadania, a 'ter para pertencer' e tantas outras questões ligadas a como o produto chegou até você e pra onde ele vai depois de descartado, eu acho que as grandes marcas tem um papel de extrema importância nesse impacto. Agora é acreditar ainda mais e correr atrás de cada vez mais mudança".

Que assim seja! #justoéonovopreto



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