CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS, o filme!


TO AQUI PRA DIZER QUE FUI ONTEM ASSISTIR  LÁ NO CINE STAR O FILME MAIS POLÊMICO DOS ÚLTIMOS DIAS: Cinquenta Tons Mais escuros. A trilogia de E. L. James, chega mais uma vez adaptada para as telas de cinemas e com uma produção totalmente diferente da anterior, já que ocorreu mudança entre os diretores: sai Sam Taylor-Wood e entra James Foley, e dos roteiristas: sai Kelly Marcel e entra Niall Leonard, marido da autora.

Outra mudança que ocorreu no longa-metragem foi sua data de estreia, que inicialmente os três filmes eram para ser lançados ano após ano, o que resultaria no seu término esse ano. Mas somente agora em 2017, ocorreu o lançamento depois de muitos adiamentos nas gravações. Confesso que até hoje ainda não tinha visto o trailer do filme, que ainda me pergunto porquê superou o trailer de Star Wars - O Despertar da Força. Confira aí abaixo:


Achei o trailer muito morno, diferentemente do primeiro (confira aqui) que achei extremamente sedutor, principalmente com a nova versão de Crazy in Love feita pela Beyoncé exclusivamente pro filme - o que não pegou bem nessa interpretação feita pelo Miguel. Mas não estou aqui para falar disso e sim, da sequência que teve uma pegada bem mais erótica do que na primeira - o que associo a duas coisas: 1) a mudança de diretores e roteiristas, tentando se manter fiel as partes eróticas do livro e que no meu ponto de vista, acabou com o romantismo vivenciado no primeiro filme e 2) como essas descobertas do novo entre Grey e Steele passou, o foco acabou se virando apenas pra Christian que tem muitos segredos a serem desvendados. Entretanto, achei muito fraco o suspense no filme que no livro é tão enfatizado. Não deu pra conseguir enxergar isso.

Vou focar na sinopse, antes de continuar a falar do filme.

Incomodada com os hábitos e atitudes de Christian Grey (Jamie Dornan), Anastasia Steele (Dakota Johnson) decide terminar o relacionamento e focar no desenvolvimento de sua carreira. Ele, no entanto, não desiste tão fácil e fica sempre ao seu encalço, insistindo que aceita as regras dela. Tal cortejo acaba funcionando e ela reinicia o relacionamento com o jovem milionário, sendo que, aos poucos, passa a compreender melhor os jogos sexuais que ele tanto aprecia.

No livro, a separação de Christian e Anastasia dura apenas cinco dias até ele aparecer na exposição de José e comprar todos os quadros com fotos dela que ele tinha fotografado, entretanto, no filme a separação parece como se fosse meses, que pra mim isso mudou um pouco dos rumos das coisas. Outra coisa diferente do livro que achei que foi ruim, foi não ter aprofundado mais no novo trabalho de Anastasia na editora e na sua relação com o seu chefe Jack (Eric Johnson), já que ele ainda é uma peça muito importante para o próximo filme (desculpa o spoiler). Tudo bem que a cena entre eles dois, dele tentar tocar ele foi algo que prendeu, mas senti falta do resto. Outro ponto fraco foi não terem enfatizado tanto a Leila Williams (Bella Heathcote), ex-submissa do Gray, como deveriam. Apesar que a cena entre ela, Anastasia e Christian foi de partir meu coração em ver o quanto ela era devota ao seu dominador - mas faltou mais das expressões de Dakota ao encarnar a personagem. Mais um spoiler? SIM! Que cena sem ação, sem suspense, sem nada, foi aquela quando o helicóptero cai e fica todo mundo desesperado, ou era pra ficarem assim? Sinceramente, espero que consigam prender as pessoas nessas cenas no próximo filme.


A cena do baile de máscaras foi uma das mais esperadas entre a população que queria ver o filme, era o que todo mundo tava falando e particularmente, o diálogo entre Anastasia e Mrs . Robinson/Elena Lincoln (Kim Basinger) foi um dos melhores - porque aqueles entre elas e o Grey, foram todos repetitivos. Sério, que eles não tem uma coisa mais legal pra se falar do que a mesma coisa sempre? Adorei essa nova fase da srta. Steele, como uma mulher que sabe o que quer e que não demonstra mais pros outros a insegurança e a sua carinha de sonsa como no filme anterior. A Universal Studios liberou um vídeo em realidade virtual no seu canal do Youtube do famoso baile, onde mostra vários personagens interagindo para quem está atrás das telinhas. Confira:



Vamos falar do último ponto negativo? Ainda não consigo entender como as pessoas idolatram o Jamie Dorman. Na minha opinião ele não parece tanto um galã. Também não sei se é porque eu não sou tão fã do Grey ou dos livros, mas acho que poderia ser mais. Inclusive, fizeram uma pesquisa de como as mulheres achavam ele mais sexy se era com barba ou não, e adivinhem o que ganhou? Com barba, por isso os produtores manteram a barba que ele não tinha nesse novo filme. Fora que a visão mais masculina da mulher, como um produto, foi outro ponto fraco da trama. ATÉ QUANDO TEREMOS FILMES MACHISTAS? Atrelo isso mais uma vez a mudança de diretor. Quero saber se E. L. James, gostou mais dessa versão já que o marido dela roteirizou e teve uma polêmicazinha com a diretora passada.


VAMOS PARA OS PONTOS POSITIVOS. O que foi começar o filme partindo meu coração com The Scientist, uma das minhas músicas favoritas, sendo interpretada pela Corinne Baile Ray? A trilha sonora de Cinquenta Tons Mais Escuros foi uma das melhores que ouvi nos últimos anos. Desde Simplesmente Acontece, não tinha sido mais envolvida pelo embalo das canções como agora. Saí do cinema querendo procurar uma playlist no Spotify com todas as músicas e é claro, que enquanto digito esse texto é ela que está tocando (aproveita e escuta aqui). Sia, Nick Jonas, Halsey, Tove Lo e John Legend foram parte dessa trilha sonora mais que perfeita. Preciso dizer também que cada vez que tocava algo, a música era ideal para cada momento, não teve erro ou falha alguma nessa parte. Parabéns a toda equipe envolvida nesse aspecto.

Foi muito difícil não querer estar naquela cena do barco em que o Christian ensina Ana a pilotar, quando toca I Don't Wanna Live Forever da Taylor Swift com o Zayn. Meu coração foi a mil ali. Fora que aquela fotografia, aqueles enfoques de planos certeiros e o lugar incrível, aumentou ainda mais a minha vontade de viajar com o meu namorado para um lugar lindo recheado de montanhas, névoa nos picos e um lago maravilhoso quanto aquele do filme. O que mais uma vez me fez lembrar daqueles lugares lindos da saga Crepúsculo, no qual Cinquenta Tons foram inspirados.

Quero dar parabéns ao John Schwartzman, por essa fotografia tão linda. Quero aprender contigo, viu? Resumindo, acho que é isso.

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