Resenha: A Bela e a Fera



Acho que tá todo mundo sabendo que hoje (16) foi lançado nos cinemas daqui do Brasil o novo filme de A Bela e a Fera. Já vi tanta confusão por causa desse filme e muita gente dizendo: "ah a menininha do Harry Potter que tá fazendo né? Acho que ela nunca vai dar conta disso", que eu fiquei esperando os comentários positivos das pessoas. Primeiramente, não vi nada de síndrome de Estocolmo como muita gente alegou e até a Emma falou abertamente sobre isso para a revista Entertainment Weekly e sobre o personagem gay, no caso o LeFou - interpretado por Josh Gad - se eu não tivesse subentendido que ele era homossexual porque eu estava procurando esse personagem em específico, eu nem teria notado. Então pra que tanto drama?

 

Todos sabemos como começa e termina a história: a fera - interpretado por Dan Stevens - era um príncipe que foi amaldiçoado e transformado junto com as pessoas que trabalhavam no seu castelo por uma bruxa. A maldição só poderia ser quebrada por um beijo de amor. Mentira! Era só pra saber se vocês estavam ligados. Ela só poderia ser quebrada se ele amasse alguém e essa pessoa o correspondesse, vendo o seu interior e não sua beleza. Tempos se passaram até que um dia Maurice, o pai de Bela - Emma Watson - depois de se proteger contra os lobos dentro do castelo, tentou pegar uma rosa para levar para sua única filha afim de atender um pedido. Mas eis que surge a fera e o força a ficar no castelo. Logo mais Bela entra em cena, aceitando ser uma prisioneira em troca da vida do pai. Mas o que ela não esperava era encontrar com objetos falantes e conhecer um lado que ninguém conhecia da Fera. E o resto, você sabe né...


Mas por quê reproduzir (quase que) fielmente um filme de 1991 em 2017, sendo que esse remake presenciado em A Fera não funcionou muito bem? Porque as pessoas precisam sentir a magia de um clássico da Disney, que além de apresentar uma personagem forte que não tem medo de se aventurar por aí e sabe bem o que quer - ou seja, um verdadeiro símbolo para esse século 21 - ainda ousa apresentar diversidade que antes não era exibido em filmes assim. Outro ponto interessante é que no live-action a história dos personagens Bela e Fera são mais explorados, sendo mostrado o que aconteceu com os pais de ambos. A bruxa também tem destaque maior, aparecendo várias vezes durante o enredo.

 

AGORA PRECISAMOS FALAR DA CANTORIA DO FILME. Me arrepiei todinha. Fiquei presa na melodia incrível. Comecei a pensar como foi gravar cada cena e gostaria muito de ir assistir uma peça no teatro com os atores, porque eles simplesmente arrasaram. E a fotografia? Me senti realmente dentro da França, quer dizer, no castelo. O figurino também me chamou muita atenção. Exceto na cena do baile, pois odiei o vestido na Emma Watson. Sério, achei que não valorizou nem um pouco e fiquei: poxinha, poderiam fazer um modelo mais adequado a ela. Fora isso, recomento todos a assistirem esse filme sensacional. Prometo que as duas horas de trama valem a pena.

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